segunda-feira, 29 de dezembro de 2014



Extensão    -    14,5 Km
Grau de Dificuldade    -    Dificil
Localização    -    
Serra do Xurés
Ponto de Partida / Chegada    -     Ermida de Nosa Señora do Xurés, Parque Natural Baixa Limia - Xurés
Altitude mínima    -    690 m.
Altitude máxima    -    1.283 m.
 
 
 
     Apesar de ter-mos efectuado a 'Ruta de la Mina de las Sombras' os planos para este dia não se ficavam por aí e iam bem mais longe. As condições climatéricas acabaram por condicionar o plano original, o que implica que mais lá para a frente se tenha de voltar "á carga"!
     Nos dias que antecederam a actividade pairou sempre a dúvida sobre as previsões do tempo, mas as boas abertas previstas para este dia acabaram por fazer com que puséssemos as botas "no caminho".
     Estacionamos junto da ermida do Xurés, ajustamos as mochilas e partimos em direcção ás Minas das Sombras, sempre pelo trajecto da Rota das Sombras, subindo continuamente pelo enorme vale das Sombras, vale muito 'encaixado' e intimista, por onde corre o rio de Vilameá e, mais a sul, o rio da Amoreira. Depois de cruzar o rio na ponte de Porta Paredes é sempre a subir até ás minas e, caso se aplique, até á fronteira na Amoreira.
     A subida foi rápida, em bom passo, á medida que nos íamos deliciando com as inúmeras e fantásticas cascatas que, devido ao enorme caudal, foram uma constante ao longo do percurso. Chegados ás Minas das Sombras fizemos uma pausa para recuperar energias e fomos confrontados com um agravamento das condições climatéricas. Muito nevoeiro e uma chuva miúda gelada e batida a vento por vezes forte.
     Rapidamente concluímos que o mais sensato seria abortar o resto do plano para o dia e iniciar o caminho de regresso para a ermida. Tínhamos duas opções: ou regressar pelo mesmo caminho da subida ou, em segunda opção, seguir pelo Alto do Becerral e descer por um trilho de pé posto, sempre pela cumeada até á ermida. Optamos pela segunda opção mas não foi a mais acertada. Apesar de bem mariolado o trilho está bastante fechado por vegetação rasteira, ao que se somou a forte exposição á ventania, o nevoeiro cerrado e a chuva miúda e fria que só a espaços parecia dar tréguas.
     A chegada junto do carro foi uma espécie de alívio. E como comentávamos no final, foi uma daquelas caminhadas á medida para pôr á prova a paixão pela montanha, a camaradagem e testar a resistência, tanto do material como do caminheiro, para o Inverno aí "á perna"!
     Um abraço para o Alexandre, camarada de jornada, num dia em que "as sombras tomaram conta do seu vale"!
 
 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

3 comentários:

  1. Um dia daqueles, em que o seu valor não se mede pelas vistas ou pelas belas fotos, mas muito mais pelo sulco fundo cavado numa amizade. Grande abraço ao guia e obrigado.

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  2. ...e por aqui se vê o quanto essa paixão pelas terras serranas vale!
    Trilho bem fresquinho para conservar o pessoal maluquinho! Lol
    Um grande abraço e um 2015 com muitos trilhos ...mais sequinhos!

    Lírio

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  3. Olá amigos,

    Obrigado pela 'visita'!
    A resposta é tardia, pois o tempo escasseia.
    Que neste ano que agora inicia, continuemos a contagiar-mo-nos uns aos outros com aquela alegria e energia própria daqueles que vivem e respiram a montanha incondicionalmente!

    Abraços

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